Olá meninas!

Destrua Este Diário é completamente diferente de tudo que você viu ou leu. Pra começar, não se trata de uma obra com enredo, trama, personagens, capítulos, etc. O livro é dividido em instruções, basicamente uma por folha, e o roteirista é você. 

O objetivo do livro é simples, e o nome já diz: destruir o diário. Cada uma das inúmeras missões que você encontra em cada folha é alguma coisa pra você realizar que seja altamente destrutivo. Na melhor das hipóteses você terá que rasurar as páginas do seu exemplar, e na pior delas... bom, difícil escolher o que é pior dentre tantas opções.

As instruções para o leitor começam desde as primeiras páginas: você deve carregar o livro pra onde quer que vá, e seguir todas as instruções, contrariando qualquer bom senso. Você também deverá, antes de tudo, escrever seu nome no exemplar. E não é de qualquer maneira, mas sim de todas as formas que o livro mandar, como, por exemplo, de trás pra frente.

Destrua Este Diário rompe com as barreiras do leitor, principalmente do leitor apaixonado e colecionador. Através do diário é possível tirar várias lições: aprenda a contrariar o bom senso (você nunca sabe a surpresa maravilhosa – e divertidíssima – que pode surgir); vá além das suas vontades – e dos seus medos (às vezes aquilo que você tanto repudia pode ser melhor que imaginava); use sempre a criatividade, mesmo que seja para ‘destruir’; mesmo a destruição pode trazer algo de bom – e belo.

Pra quem não tem ainda o seu Destrua Este Diário eu só tenho uma pergunta: O que você está fazendo que ainda não foi comprar o seu? Keri Smith criou algo incrível, inusitado, único e totalmente original. A experiência é extasiante!







 Um diário costuma servir para anotar ideias, memórias ou registros do cotidiano. Keri Smith, ilustradora e artista canadense, inventou um tipo diferente de diário, que exige do usuário uma interação mais lúdica e inusitada. Com a proposta de estimular a criatividade e questionar convenções sobre a forma como lidamos com os objetos, Destrua este diário nos convida a rasgar páginas, rabiscar, pintar fora das linhas, manchar e até mesmo levar o livro para o banho. A ideia surgiu quando Smith começou a refletir sobre o início da sua carreira como artista e percebeu que o perfeccionismo tão exaltado na nossa cultura era um grande empecilho do processo criativo. A experiência fez com que ela entendesse que é preciso esculhambar a monotonia e o lugar-comum para que o novo possa surgir.



Espero que tenham gostado da dica. O livro é realmente incrível e inspirador!

Beijos. <3


Deixe um comentário

Tecnologia do Blogger.